sábado, 19 de maio de 2012

Resenha: The Gamers


Pôster do filme.
Título Original: The Gamers
Gênero:  Curta; Aventura; Comédia
Duração: 48 min
Ano de lançamento: 2002
Direção: Matt Vancil
Roteiro: Matt Vancil
Produção: Ben Dobyns; Don Early
Orçamento: Desconhecido
Bilheteria: Desconhecida
Elenco: Matt Cameron (O Mestre); Chris Duppenthaler (Mark); Justin MacGregor (Ambrose/Magellan); Scot MsIntosh (Lieutenant, O rei dos bandidos); Emily Olson (Paula/A Princesa); Phil M. Price (Nimble, O ladrão); Nathan Rice (Lua nova, o Elfo); Matt Shimkus (Rogar, O bárbaro); Evan Shimono (O sombra); Mark Thomason (O bandido rei); Matt Vancil (Hunk)
Sinopse: Enviados em uma missão para resgatar uma princesa, um grupo de quatro jogadores deve superar florestas perigosas, ruínas antigas e a garota do quarto ao lado.

Trailer:



Análise:


O mestre e os jogadores.
Grandiosas saudações, leitores dos posts do reino de Policial da Biblioteca! Convido-os hoje a uma grandiosa aventura por terrenos onde se podem encontrar bravos guerreiros, sábios magos, astutos ladrões, um sanguinário assassino que parece ausente mentalmente deste mundo e até mesmo um vilão tenebroso com mistérios tão sombrios quanto o seu nome! Não estranhem os meus humildes cumprimentos, pois hoje iremos caminhar pelas palavras acerca de um filme chamado “The Gamers”, onde um grupo de RPGistas (nome usado para designar quem joga Role Playing Game) vivem as mais inusitadas aventuras! Lembre-se de polir vossa armadura, verificar vossa arma e certificar de que a provisão é suficiente para a jornada...após estes preparativos, vamos em frente!
Dados usados nos RPGs.
“The Gamers” é um curta-metragem que relata a história de um grupo de amigos jogando RPG. As cenas alternam entre a realidade, os jogadores e suas piadas extrajogo, e o cenário da aventura. Nos momentos em que as cenas acontecem nos fatos somente imaginados pelos jogadores, afinal o RPG é um jogo de imaginação, vemos excelentes caracterizações dos atores como os seus próprios personagens e os cenários modestos não decepcionam, muito pelo contrário, nos deixam com maior admiração pela produção, pois vemos como a criatividade domina o capital e que nem sempre possuir um alto recurso significa criar algo que cativa o espectador.
A interpretação dos atores é excelente. Elas mesclam comicidade com momentos mais sérios perfeitamente e mais uma vez podemos ser testemunhas de como o amor a algo, nesse caso a atuação e o RPG, podem criar verdadeiras maravilhas. É como nossas mães ou avós dizem: Tudo o que se faz com amor, se faz bem feito.
Um exemplo de bárbaro.
Os arquétipos das classes são muito bem explorados e como jogo RPG há mais de oito anos me identifiquei com cada um dos personagens. Sim, caros leitores, eu já possui dezenas de personagens em tantas aventuras que, sinceramente, já perdi as contas.
Como vocês são leitores não terão, obviamente, dificuldade em compreender os personagens. Afinal, já estamos familiarizados com o esplendoroso mundo mágico a que chamamos imaginação. Falo isto porque já passei por momentos de conversar com pessoas que conheciam absolutamente nada sobre RPG ou sequer tinham o hábito da leitura e que torceram o nariz e disseram: “Como alguém pode gastar horas sentado ao redor de uma mesa, rolando dados, fingindo ser um personagem e chamar isso de diversão?” A minha resposta, nestas ocasiões, sempre foi a mesma: “Jogar RPG não é somente rolar dados e interpretar um personagem. Jogar RPG é estar com amigos, conversar, rir, aliviar as tensões de nosso cotidiano por meio do exercício de nossa imaginação, enfim...RPG é um meio saudável e construtivo de se divertir e ainda lapidar a joia que nomeamos de mente.”
O RPG é um jogo essencialmente de
grupo e como tal estimula e trabalha
isso em seus participantes.
Quando afirmo que o RPG é um instrumento precioso e efetivo para lapidar nossas mentes de forma construtiva não me baseio em uma opinião ou vivência particular, mas em dados que podem ser catalogados. Há estudos (teses de mestrado, TCCs etc) que falam sobre os benefícios do RPG aliado ao trabalho de educar, além de ações concretas.
Agora voltando mais ao filme...as piadas que se formam nele de maneira natural são coisas que já vivi em minhas tardes jogando com os amigos e mesmo quem nunca jogou com certeza dará ótimas risadas.
O RPG também é um jogo em que você
aprende a administrar situações, afinal
nem sempre tudo sai como o pensado
e nesses momentos é preciso avaliar
todos os elementos envolvidos no
contexto.
O enredo é um clássico quando pensamos em aventuras fantásticas: o grupo que percorre caminhos perigosos com a finalidade de salvar uma princesa das garras de um vilão apavorante. Nesse caso, o vilão se chama “O sombra” (The Shadow, originalmente) e a simples menção de seu nome já é motivo para o ambiente ficar mais tenso e as pessoas começarem a sussurrar suas palavras devido ao medo. Porém, o clichê não deixa o espectador entediado e sim o faz se divertir ainda mais. Clichês às vezes são um tempero necessário para se ter uma história que cative, pois o que nos é familiar sempre vai nos fazer sentir mais à vontade.
O final é hilário e inusitado. Com certeza você, caso nunca tenha jogado RPG, terá muita vontade de reunir alguns amigos, escrever uma história, criar personagens e se entreter rolando dados! Bom filme a todos e até outro momento!


Pessoal, gostaria de deixar um blog excelente sobre RPG como recomendação! O blog em questão é o RPG do Mestre. O blog possui post de alta qualidade em que é debatido vários aspectos do RPG e com embasamento de quem realmente sabe o que ele é. Fica a dica! Abraços!


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